Quando reinventar-se é questão de sobrevivência.

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    Career

    Quando reinventar-se é questão de sobrevivência.

    Vamos conversar sobre omo nos reiventar? Você tem curso de datilografia? Imagino que muitas pessoas sequer imaginam o que seria um curso de datilografia

    Pegue seu café e vamos fazer uma pequena viagem no tempo – passado e futuro!

    Minha experiência com o curso de datilografia

    Quando jovem, um dos primeiros certificados que obtive foi o do Curso de Datilografia. 

    Me lembro de ficar deslumbrada com a máquina de escrever! Letra a letra formando palavras. Foram 100 horas de curso com objetivo de:

    • “datilografar” sem olhar para as teclas; 
    • manter uma boa velocidade;
    • produzir  o maior número de caracteres;
    • não cometer erros;
    • aprender postura correta e utilização de todos os dedos.

    Na conclusão do curso, o desafio era datilografar com os olhos vendados. Isto exigia memorização, concentração e foco.

    Datilografar com um ou dois dedos ou “catar milho” – expressão usada para definir que uma pessoa não estava utilizando todos os dedos, era inaceitável.

    Esta máquina pertence ao meu irmão. Utilizei muito durante a faculdade.

    Este curso foi realizado  em 1987. Em 1988, fui contratada para uma vaga de recepcionista que tinha como requisito “curso de datilografia”. Apresentei meu certificado e fui convidada a fazer um teste. 

    Passei – ufa! 

    Eu poderia presumir que um curso com carga horária de 100 horas, que foi tão importante no início de minha carreira profissional, deveria constar em meu curriculum. Será?

    Além disso, durante as últimas semanas, estive refletindo sobre aprendizados do passado, o quão importantes foram naquele momento e o quanto são obsoletos hoje. Assim, se agarrar ao saudosismo e à nostalgia relacionados àqueles “bons tempos” ou conhecimentos e experiências do passado, podem nos impedir de avançar e acessar novos conhecimentos que são importantes para o tempo presente e para o futuro próximo. Faz sentido?

    Então conhecemos o computador

    No início dos anos 90, com o advento do computador, fábricas de máquina de escrever foram encerrando suas operações. 

    Hoje, a máquina de escrever é peça de museu ou um objeto para se mostrar às novas gerações – “foi minha companheira nos trabalhos de faculdade.”

    E eu? O que estou fazendo para me reinventar? Que ações estou implementando para não me tornar uma peça de museu ou um produto obsoleto?

    Veja, nos dias de hoje, quanta coisa mudou – a inteligência artificial que nos diga!

    Comandos de voz possibilitam a interação com muitos equipamentos: Alexa, Google, Siri!

    O mundo VUCA “Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade”, que não estava dando conta, foi atualizado para o mundo BANI. 

    E, em 2018, começamos a falar dele: “Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible” ou “ Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível”. Já era um prenúncio dos tempos difíceis que experimentaríamos pela frente, na pandemia. 

    E, o quanto fomos desafiados a aprender e a se reinventar ainda mais, desde 2020!

    Para muitos, a sensação foi acordar com um computador de última geração no lugar da velha máquina de escrever. 

    Além disso, passado o impacto inicial, foi hora de pegar um café e escolher reinventar-se!

    Quantas habilidades novas estão sendo requeridas, quantas habilidades foram resgatadas e atualizadas…

    Para mim, o grande legado destes últimos anos, foi readquirir o “gosto”, que sempre tive e havia esquecido, de aprender e estudar. Incorporar o “life long learning” na minha rotina de trabalho e vida, foi um ganho espetacular.

    Com a pandemia descobrimos as enormes possibilidades dos cursos online. E que eles, sim, têm valor. Que estes aprendizados podem e devem fazer parte de seu currículum!

    Quantos cursos fantásticos, com profissionais incríveis estão à nossa disposição, gratuitamente? Milhares…

    Aprendemos a nos apropriar de nossas realizações e reconhecer  nossas habilidades, experiência e conhecimentos que nos trouxeram até 2022, valorizando nossas fortalezas e talentos e, principalmente, entendemos que o curso de datilografia não suporta os objetivos do presente e muito menos os sonhos do futuro

    É necessário entender as demandas do mercado, os novos comportamentos e habilidades requeridos e principalmente o que cada um quer agora e para o futuro em sua vida e carreira. 

    Aprendemos que é importante aprender e reiventar sempre!

    Aprendemos compartilhando, conectando, trocando experiências, colaborando com outras pessoas. Além disso, aprendemos a desapegar da máquina de escrever para abrir espaço para a inteligência artificial.

    Aprendemos a ser mais humanos.

    E você? Qual seu momento de vida e carreira? Ainda está utilizando a máquina de escrever? 

    Me conta!

    Obrigada pelo seu tempo!

    salete@unblur.com.br

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