Você sabe o que é QE? Entenda o que é Quociente de Inteligência Emocional

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    Liderança

    Você sabe o que é QE? Entenda o que é Quociente de Inteligência Emocional

    O Quociente de Inteligência Emocional (QE) é um princípio que mensura a capacidade humana de identificar e lidar com emoções. Os Recursos Humanos das organizações em todo o mundo têm dado atenção a essa habilidade como nunca, afinal, o QE tem influência direta no desempenho dos profissionais.

    90% dos profissionais com performance acima da média tem alto QE.

    A TalentSmartEQ, concluiu, após décadas de estudos, que 90% dos profissionais de alta performance têm Quociente de Inteligência Emocional acima da média.

    Por isso, não é de admirar que a Inteligência Emocional esteja entre as 10 habilidades mais requisitadas atualmente, conforme o relatório The Future of Jobs do Fórum Econômico Mundial.

    Neste artigo, explicamos o que é o Quociente Emocional, os principais fatores que o compõem, bem como qual a sua diferença do Quociente de Inteligência (QI).

    Continue a leitura!

    O que é Quociente de Inteligência Emocional (QE)?

    Inteligência Emocional é a capacidade de reconhecer, lidar e gerenciar emoções, tanto as próprias quanto as de outras pessoas e o Quociente Emocional é uma forma de avaliar o nível dessa competência.

    Pessoas com o QE acima da média têm uma percepção clara dos seus próprios sentimentos e dos sentimentos dos outros; além de mais controle sobre os efeitos do estresse e ansiedade. Geralmente, são boas lideranças (dos outros e de si mesmos!), persistentes, flexíveis e empáticas.

    Administrar bem os sentimentos é uma capacidade que pode ser desenvolvida, mas, atenção: o processo para isto não é linear e nem fácil.

    Como surgiu o conceito de Inteligência Emocional?

    A ideia de inteligência emocional não é nova, mas ela passou a ser estudada em meados de 1920, começando pelo renomado psicólogo Edward Thorndike, o maior expoente da psicologia educacional moderna.

    Na década de 1990 o termo ganhou mais visibilidade, através dos pesquisadores Peter Salovey e John Mayer. No entanto, foi em 1995 que o conceito se popularizou após a publicação do livro Emotional Intelligence, de Daniel Goleman.  

    Em seu livro mais recente, “Liderança: a Inteligência Emocional na Formação do Líder de Sucesso”, Goleman argumenta que a Inteligência Emocional é condição sine qua non de uma gestão próspera.

    O termo também é largamente explorado em estudos de desenvolvimento humano, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.

    O que compõe a Inteligência Emocional? Conheça os 5 pilares

    O quociente de inteligência emocional pode ser dividido em relacionamento intrapessoal (consigo) e relacionamento interpessoal (com os outros). Ambos, necessitam de 5 pilares. Veja quais são eles:

    1. Autoconsciência

    Simples: é uma questão de reconhecer as emoções. A consciência sobre seus próprios sentimentos é valiosa para gerenciá-los com sabedoria. Este autoconhecimento também é usado para guiar suas atitudes tendo em vista as possíveis consequências de uma tomada de decisão.

    2. Autorregulação

    Diferentes situações vão exigir diferentes tipos de posturas e não existe “receita de bolo”. A partir do momento em que existe autoconsciência, a autorregulação se torna mais fácil.

    Esta é a capacidade de controlar as emoções e gerenciar conflitos, quando necessário. Trata-se de mais um dos aspectos do quociente de inteligência emocional, relacionado à flexibilidade e a resiliência frente a situações adversas.

    Essa habilidade permite controlar as emoções mais intensas – até mesmo a raiva – que se manifestam diante dos perfis pessoais mais difíceis de se lidar.

    3. Motivação

    Se você tem objetivos, use a inteligência emocional a seu favor para alcançá-los. Essa questão está ligada ao tópico anterior, afinal, tendo suas emoções sob controle, é possível aprimorar o foco.

    Motivar a si mesmo significa ter iniciativa e comprometimento com aquilo que você se propõe a fazer.

    4. Empatia

    A empatia é isto: compreender as emoções do outro e, então, criar uma relação saudável com ele com base nesse entendimento.

    Ter uma atitude empática implica reconhecer as necessidades de outra pessoa. No mundo corporativo, um ótimo exemplo de empatia é “colocar-se no lugar” de cada cliente e buscar a melhor solução para seu caso específico. O mesmo se dá com os colegas da empresa.

    A empatia é uma das maiores aliadas de um bom clima organizacional.

    5. Habilidades Sociais

    Por fim, as habilidades sociais são ferramentas para a gestão de relações interpessoais mais satisfatórias.

    Dentre as principais, podemos listar:

    Qual a diferença entre QI (Quociente de Inteligência) e QE (Quociente Emocional)?

    De um lado, temos o quociente de inteligência (QI), de outro, o quociente emocional (QE). Esses não são conceitos opostos, mas sim complementares.

    Agora, trazendo essa análise para a realidade de gestores, Goleman defende que sim, o QI têm indiscutível relevância para se obter cargos de liderança, mas somente os líderes que têm o quociente de inteligência emocional (QE) bem desenvolvidos entregam resultados reais e se mantém em suas funções.

    São, portanto, fatores complementares, mas o quociente de inteligência emocional é determinante para o sucesso a longo prazo. O tema inteligência emocional nunca foi tão popular e dominar essa capacidade humana é de interesse, primeiro, das empresas, afinal, são as pessoas que entregam resultados. Nós também falamos disso em outro artigo: veja como ajudar seus funcionários a desenvolver a inteligência emocional.

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