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Síndrome de Burnout agora é doença ocupacional: a sua empresa está preparada?
O ano de 2022 já começou com uma novidade que engloba saúde e trabalho: a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como doença ocupacional.
A nova classificação é consequência da alta taxa de casos de esgotamento mental devido ao trabalho. Inclusive, o Brasil é o segundo colocado no ranking mundial de trabalhadores afetados pela síndrome.
De acordo com a pesquisa da ISMA-BR, integrante da International Stress Management Association, não são só os trabalhadores da saúde que enfrentam os efeitos da exaustão. Esse dado reforça a necessidade de as empresas olharem com mais atenção para seus colaboradores e para a própria gestão.
O que é Síndrome de Burnout?
A OMS define a patologia como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Em outras palavras, é uma situação de exaustão diante de cobranças no emprego, volume excessivo de tarefas, competitividade exacerbada, alta responsabilidade e afins.
Tudo isso reflete no estado mental do funcionário, podendo levá-lo a atingir alto nível de estresse, o que resulta na Síndrome do Burnout.
Quais os sintomas da Síndrome?
Entre os sintomas que a entidade destaca, estão:
- Sensação de esgotamento;
- Cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho;
- Eficácia profissional reduzida.
Essas são as manifestações mais comuns do distúrbio, embora sejam variáveis e possam vir acompanhadas de falta de interesse em atividades profissionais, dificuldade de concentração e ausência de motivação.
Além do mais, o burnout está associado à depressão e à ansiedade, que também são condições muito presentes no Brasil.
E, como bem se sabe, o estado emocional reflete na saúde física, de modo que podem surgir efeitos como:
- Insônia;
- Dores de cabeça;
- Fadiga;
- Tensão muscular;
- Problemas gastrointestinais e assim por diante.
Por que agora a Síndrome de Burnout é considerada uma doença ocupacional?
Um ambiente laboral tomado por tensões variadas é, definitivamente, prejudicial à saúde do trabalhador. E muitas são as causas do desgaste emocional entre profissionais: fora os que já citamos, um fator que pode desencadear o problema é a ausência de escuta ativa no ambiente corporativo.
A falta de interesse de gestores em relação ao estado psicológico de seu quadro de funcionários é mais comum do que se imagina.
Portanto, a decisão de classificar a síndrome como doença ocupacional direciona a responsabilidade para a empresa, e não para o colaborador. Se este se sentir lesado em decorrência de sua função profissional, é seu direito buscar pelo diagnóstico e tomar as medidas necessárias para restaurar seu bem-estar.
Quais as implicações legais para as empresas a partir da mudança?
Muito se fala na questão da produtividade nas organizações, bons resultados e alto desempenho. Todos esses aspectos podem ser afetados por um quadro de síndrome de burnout entre os colaboradores de uma equipe.
Acontece que a preocupação deve ir muito além disso, já que a inclusão da doença na Classificação Internacional de Doenças (CID) eleva a situação ao patamar jurídico.
O caso pode chegar à Justiça do Trabalho! Dado o laudo médico relacionado à síndrome, a empresa é quem deve ser responsabilizada pelo quadro, arriscando ter que pagar indenização ao colaborador.
Síndrome de Burnout como doença ocupacional: qual o impacto na gestão de lideranças?
Não restam dúvidas de que as organizações devem adaptar seus processos o mais rápido possível a fim de evitar o desgaste emocional de seus funcionários. É o momento da liderança olhar com mais cuidado para o bem-estar da equipe, sem deixar de focar nos resultados.
Neste contexto, é necessário elaborar medidas de prevenção, identificar possíveis fontes de problemas, remanejar o que for necessário e ter muita atenção aos sintomas que os trabalhadores podem apresentar.
A implementação de novas estratégias de gestão requer tempo, mas, certamente, consegue minimizar os riscos de esgotamento no ambiente corporativo. Para as empresas que ainda não estão preparadas, de agora em diante, é fundamental pensar em novos recursos, como:
- Programas de Desenvolvimento de Líderes, envolvendo rituais básicos de gestão de pessoas, tais como:
- reuniões semanais ou quinzenais com equipe;
- one-on-one meetings;
- feedback e feedforward;
- delegação;
- gestão de tempo;
- comunicação não violenta;
- escuta ativa.
- Comunicação ampla e clara dos Objetivos, Metas e Métricas, bem como os devidos desdobramentos para cada área e seus colaboradores;
- Clareza de papéis e responsabilidades;
- Programas de saúde mental para todos os membros da empresa;
Você pode, ainda, contar com a ajuda de uma empresa especializada em Desenvolvimento de Lideranças, como a Unblur.
Consultoria para apoio de lideranças
Nosso serviço de consultoria é o suporte que sua empresa precisa para, a partir de uma avaliação do contexto, apoiar seus líderes a colocar em prática novas medidas e comportamentos em busca de melhorias. Nós, da Unblur, não só indicamos o caminho, como também acompanhamos todo o processo e medimos os resultados.
Se você quer promover o bem-estar físico e mental de seus colaboradores e, assim, prevenir contra o surgimento de casos da síndrome de burnout é hora de investir nos seus líderes. Então, vamos conversar! Entre em contato com a gente!
Neste artigo, abordamos uma doença ocupacional que tem se tornado cada vez mais comum, mas o assunto não para por aqui. Continue em nosso blog e entenda a diferença entre o Burnout e a Síndrome de Boreout.