Salário Emocional: o que é e por que oferecer aos seus colaboradores?

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    Salário Emocional: o que é e por que oferecer aos seus colaboradores?

    Você já ouviu falar em salário emocional? Esse conceito está super em alta na área de recursos humanos e é um meio interessante para ter funcionários mais satisfeitos e engajados.  

    Segundo um estudo publicado no portal Unisa, sobre o salário emocional e sua importância para a retenção de talentos nas organizações, o conceito se refere a tudo aquilo que não é pago em “dinheiro”, mas percebido no campo das emoções que gera satisfação, senso de pertencimento e equilíbrio entre a carreira e a vida profissional dos colaboradores. 

    Cada vez mais a felicidade dos funcionários é oriunda de fatores que impactam no bom desempenho das organizações e influenciam diretamente na permanência dos colaboradores nas empresas. Assim, ao oferecer um salário emocional, as corporações reduzem o TurnOver e conseguem atrair mais talentos para os seus processos seletivos. 

    Além disso, ao diminuir as taxas de TurnOver, ocorre um impacto direto no desempenho e competitividade das empresas, pois diante das exigências mercadológicas atuais perder um talento é algo nocivo para a corporação. 

    Quer saber um pouco mais sobre este tema? Então, continue a leitura e aprenda o que é o salário emocional e porque oferecer aos seus colaboradores.

    Salário emocional: entenda essa ideia!

    Podemos definir o salário emocional como um conjunto de fatores oferecidos pelas empresas, cujo objetivo é promover incentivos motivacionais aos colaboradores por meio da emoção.

    Ou seja, trata-se de uma remuneração que vai além dos pagamentos em dinheiro e outras obrigações legais, como o vale-refeição e o vale-transporte. 

    Exemplos de tipos de ações de Salário Emocional 

    O salário emocional é composto por valores bem mais subjetivos e não tangíveis, que variam de acordo com as características de cada organização. Confira alguns exemplos de aplicações do salário emocional: 

    • Horários flexíveis;
    • Treinamento de competências e programas de desenvolvimento pessoal custeados pela empresa;
    • Creche e atenção às crianças;
    • Dia off no aniversário;
    • Atividades recreativas na empresa;
    • Espaços de relaxamento, como salas de descanso;
    • Jornada de trabalho híbrida, entre trabalho presencial e home office;
    • Entre outros.

    10 elementos que compõem o Salário Emocional

    A pesquisadora mexicana Marisa Elizundia estuda esse tema há anos. Ao compilar os seus estudos, ela definiu 10 elementos que compõem o salário emocional. Veja, a seguir, quais são eles!

    1. Autonomia

    As empresas devem dar aos colaboradores a autonomia necessária para que eles possam administrar os seus próprios projetos de trabalho.

    2. Pertencimento

    É preciso desenvolver ações de endomarketing para que os colaboradores se sintam pertencentes ao grupo.

    3. Criatividade

    Atividades devem ser desenvolvidas para que os colaboradores expressem a criatividade. Assim, eles terão mais ousadia para resolver problemas da empresa.

    4. Plano de carreira

    Todos os trabalhadores têm planos de crescimento profissional. Por isso, estabelecer um plano de carreira é algo muito importante nas organizações.

    5. Prazer

    Para que os colaboradores produzam mais, eles precisam sentir prazer ao trabalhar. Por isso, as empresas devem buscar meios para que o trabalho seja mais divertido e prazeroso.

    6. Domínio da sua função

    As pessoas se sentem muito satisfeitas quando dominam aquilo que elas fazem com maestria. 

    Para conquistar isso, é importante que a companhia invista na educação dos colaboradores, oferecendo cursos, workshops, entre outras atividades de aperfeiçoamento profissional.

    7. Inspiração

    Os colaboradores precisam se sentir inspirados para trabalhar. Desenvolver líderes que saibam inspirar e se tornarem referência é uma boa ideia para conquistar esse resultado.

    8. Crescimento pessoal

    O crescimento pessoal é adquirido quando as pessoas, graças ao trabalho que desenvolvem, conseguem melhorar como ser humano.

    Isso é proporcionado quando as organizações têm um ambiente de trabalho edificante, trabalhando com a cultura do feedback, por exemplo.

    9. Crescimento profissional

    Assim como o crescimento pessoal, é importante que os colaboradores consigam crescer profissionalmente.

    As empresas precisam desenvolver ações para que os funcionários possam crescer mais dentro do ambiente corporativo.

    10. Ter um propósito

    Quando os funcionários estão bem engajados eles sentem que o trabalho que realizam contribui não apenas para cumprir os propósitos da empresa, mas também os seus pessoais.

    Quando o trabalho tem um significado pessoal, os colaboradores tendem a ser muito mais produtivos. 

    Salário emocional: por que oferecer?  

    • Redução dos índices de Turnover

    Um dos principais motivos que as empresas têm para definir políticas de salário emocional está relacionada à redução do turnover.  E na nova configuração atual do mundo dos negócios fica cada vez mais claro a necessidade de criação de políticas de gestão de pessoas que garantam a formação e o desenvolvimento de talentos humanos como um meio de atração e motivação para permanência na empresa. Este fato por si já não representa um diferencial competitivo, mas uma questão de sobrevivência organizacional. 

    Além disso, um ambiente de trabalho com poucas oportunidades de crescimento, por exemplo, pode fazer com que os colaboradores sejam facilmente atraídos por ofertas da concorrência, mesmo que não exista tanta diferença salarial. 

    • Trabalho com propósito

    Outro bom motivo para investir em ações que envolvem o salário emocional é o fato de que os colaboradores trabalham com um propósito, mais motivados, satisfeitos e ainda como se não fossem “obrigados”. Consequentemente, o engajamento aumenta e eles passam a dar o seu máximo potencial nos resultados oferecidos.  

    Eles “vestem a camisa” da empresa e não realizam as atividades esperando apenas receber um salário no final do mês.

    Salário emocional = líderes + colaboradores em sintonia além dos limites da empresa

    Em resumo, investir em salário emocional é uma forma de conquistar mais resultados positivos para as empresas. As organizações funcionam como uma máquina e, se uma engrenagem não funciona bem, todo o resto do mecanismo é comprometido. Isso é evitado quando todos estão na mesma sintonia.

    Dessa maneira, o salário emocional se posiciona como uma ferramenta inovadora de gestão de pessoas que contribui para retenção de talentos, reduzindo a rotatividade. E, ao mesmo tempo, aumentando a produtividade e a satisfação dos colaboradores em suas relações de trabalho. 

    Nesse sentido, as vantagens do salário emocional surgem como resposta para a implantação de políticas de Recursos Humanos que fomentam o desenvolvimento e o equilíbrio dos aspectos emocionais do funcionário para além dos limites da empresa. 

    Assim, trazemos uma reflexão sobre a importância das empresas utilizarem novas políticas de compensações organizacionais com foco na atração, formação e retenção de talentos que não estejam embasadas somente em oferecer ao seu capital humano a remuneração como contrapartida para o seu trabalho.  

    Esperamos que este artigo tenha sido útil para sinalizar caminhos e mostrar a você questões importantes que precisam ser avaliadas para que o salário emocional tenha o impacto esperado em sua empresa! 

    Desenvolver a inteligência emocional dos funcionários também é um ponto importante. Saiba mais em nosso artigo que fala sobre esse tema.

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