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Inteligência Emocional para lideranças: confira seus pilares e dicas para desenvolvê-la
Dinamizar o desempenho de equipes por meio de autoconhecimento é somente uma das aplicações mais marcantes da Inteligência Emocional. Com essa estratégia, os líderes do futuro podem regular seus impulsos, ter empatia e exercitar resiliência diante de obstáculos para serem bem-sucedidos. É o que defende Roger Pearman, que estuda como agem os 16 tipos de personalidades de Myer-Briggs no mundo corporativo.
Este artigo mostrará que desenvolver a Inteligência Emocional é a chave do sucesso para lideranças corporativas humanizadas. Acompanhe:
Inteligência Emocional para os líderes: entenda a sua importância
“Pratique a Inteligência Emocional para ter melhores resultados” é um conselho sempre dito em palestras e artigos sobre liderança colaborativa. Aqui não seria diferente. E Daniel Goleman, responsável por disseminar mundialmente esse conceito, certamente concorda. Longe de ser somente uma frase de efeito, essa máxima apresenta a raiz e o princípio dessas práticas aplicadas em ambientes corporativos.
Quando uma empresa tem como escopo buscar mais consistência em seus resultados e promover tomadas de decisão horizontalizadas, a Inteligência Emocional é uma forte aliada, pois possibilita traçar um mapa detalhado sobre como as equipes reagem aos eventos do cotidiano corporativo. Assim, terá condições mais favoráveis de motivar as equipes para lidar com clientes e analisar melhor cenários complexos de atuação.
Ao mesmo tempo, deve ser capaz de estimular os demais a buscar uma constante autoavaliação a respeito de seu propósito. Além disso, deve considerar como melhor aplicar esse propósito no ambiente de trabalho. Atuando nessas duas frentes, as lideranças passam a contar com equipes concentradas em avaliar de modo mais racional tanto riscos quanto oportunidades.
Como funcionam os principais pilares da Inteligência Emocional?
As lideranças conectadas com o mundo do trabalho concordam: conhecer bem nossas emoções e as dos outros é uma linha reta para o sucesso na gestão de pessoas . E a Inteligência Emocional, de acordo com o próprio Daniel Goleman, é uma ferramenta poderosa para alcançar esse sucesso. Isso se deve ao fato de que possibilita compreender como podemos melhorar sempre nosso relacionamento com colaboradores e líderes.
Para melhor exemplificar os benefícios em investir em Inteligência Emocional, Goleman estabeleceu 5 pilares: Automotivação, Autorregulação, Autoconsciência, Habilidades Sociais e Empatia.
<<<Abordamos esses pilares anteriormente, no artigo “Inteligência Emocional dos funcionários: é possível desenvolver?”.
Podemos dizer que, em conjunto, esses pontos preparam o ser humano para exercitar resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade, tanto em termos pessoais quanto profissionais.
Mas esses 5 pilares são realmente capazes de promover uma transformação em nossa relação com o trabalho? A pergunta é mais recorrente do que se possa imaginar. E a resposta – positiva – pode fazer toda a diferença para o futuro do mundo corporativo.
Não é à toa que o Fórum Econômico Mundial lista a Inteligência Emocional como uma das habilidades mais importantes para se desenvolver até 2025. O estudo apresenta justamente resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade como motivos que consolidam o destaque dessa importante habilidade.
Esses três pontos podem nos capacitar a manter o equilíbrio diante de situações complexas, de adversidade ou de risco. Diante de tomadas de decisão significativas, saber lidar com raiva, medo e ansiedade fazem toda a diferença para a construção de um líder.
5 dicas para desenvolvera Inteligência Emocional na liderança
Uma liderança emocionalmente inteligente reconhece as próprias emoções e sentimentos diante de situações diversas e toma as melhores decisões. Ao entender suas emoções, essa liderança é capaz de direcionar e ajustar sua atitude, seja no campo pessoal ou no profissional. Desse modo, seus processos decisórios e tomadas de decisão tornam-se cada vez mais equilibrados. Há alguns passos importantes que podemos dar nessa direção:
- Reconheça o que deve ser considerado e o que deve ser descartado
O momento de tomadas de decisão precisa contar também com uma forte ponderação a respeito dos pontos de vista racionais e emocionais. Nesse jogo de xadrez decisório, é importante saber mover as peças em uma estratégia bem definida.
- Torne a autorreflexão uma prática comum em seu dia a dia
Analise seu comportamento diante de diferentes situações, buscando verificar em que grau suas emoções afetaram alguma decisão. O exercício constante dessa avaliação própria certamente possibilitará alguns ajustes de rota.
- Exercite a escuta ativa
É um exercício necessário de empatia. Aprender a ouvir opiniões diferentes sem criar obstáculos com juízos prévios é a base da construção de lideranças colaborativas.
- Desenvolva influência
Habitue-se a reagir positivamente quando estiver enfrentando um desafio ou uma situação-limite. Por vezes, um ato inspirador faz a diferença para estimular engajamento, adesão e confiança.
- Seja resiliente
Durante correções de rota, encoraje a si mesmo e aos outros. Mais do que aprender com os erros, a lição que pode ser obtida aqui é o foco no sucesso.
Lideranças emocionalmente inteligentes são o futuro
Unir autoconhecimento, Inteligência Emocional e performance em atuações profissionais cotidianas. Ao reunir essas condições, as lideranças ficam mais aptas a compreender melhor a si mesmas e o mundo ao redor. Exercitando a Inteligência Emocional no dia a dia, engajamento, motivação e resultados positivos ganham mais peso.
Lideranças humanizadas e colaborativas proporcionam um ambiente seguro e de maior confiança. E desde o início da pandemia de Covid-19, as empresas tiveram que repensar conceitos sobre liderança e relacionamentos corporativos. Reavaliar formas de liderança é algo vital para o desenvolvimento de uma gestão que pratica a Inteligência Emocional pensando no futuro. Para contribuir com essa percepção, recomendamos a leitura do artigo “5 dicas indispensáveis para lideranças no pós-pandemia”.