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Sabia que a Geração Z sente-se desconectada no trabalho? Como empresas podem aproveitar esses talentos
Em termos de faixa etária, podemos dizer que o mercado de trabalho é bastante diverso. É comum ver jovens de 20 e poucos anos, classificados como geração Z, compartilhando o ambiente e as experiências corporativas com pessoas acima dos 50 ou 60 anos.
Mas, à medida que os mais velhos vão encerrando suas atividades profissionais, os mais novos chegam com mais força e passam a dominar boa parte dos quadros de funcionários. De acordo com o estudo The Future of Time, conduzido pela Adobe, a Gen Z ocupará 27% das forças de trabalho global até 2025.
A grande preocupação do momento reside no fato de que esse grupo tem se sentido desconectado do trabalho, especialmente pelo contexto de incertezas que é fruto da pandemia mundial. Como lidar com essa situação, afinal? Leia este artigo e entenda!
Geração Z: por que ela está se sentindo desconectada?
Estão inclusas na geração Z as pessoas nascidas entre 1997 e 2010, aproximadamente. Atualmente, parte desses indivíduos já se inseriram no mercado de trabalho, enquanto outros ainda estão em processo de formação e logo ocuparão postos em empresas de todos os segmentos e portes.
A Gen Z costuma ser definida por características como imediatistas, nativos digitais, flexíveis, comunicativos, entre outras. Acontece que o primeiro contato desse grupo com o mercado de trabalho não ocorreu da melhor forma possível, tendo em vista que a conjuntura em que vivemos há mais ou menos dois anos é realmente desafiadora.
Muitos profissionais Z iniciaram suas carreiras em meio à pandemia da Covid-19, um momento de instabilidade coletiva. Ao mesmo tempo em que enfrentam desafios externos, esses jovens prezam pela valorização das suas habilidades, incluindo soft skills, pelos cuidados com sua saúde mental e outras demandas típicas de um grupo que não abre mão de conciliar vida pessoal e profissional.
Isso significa que o engajamento e a permanência da Gen Z no quadro de funcionários de uma companhia depende das ações que a gestão está disposta a tomar para atender tais necessidades. Muito mais que a remuneração, a humanização do trabalho, em todas as suas nuances, é um fator determinante para a retenção desses novos talentos.
Caso contrário, colaboradores Z podem facilmente optar pela evasão. Inclusive, mais da metade dos profissionais dessa faixa etária afirmam que deixariam seus empregos se não estivessem satisfeitos. Isso foi o que demonstrou uma pesquisa feita pela Randstad, consultoria de RH, com 35 mil entrevistados.
O que a Geração Z almeja do futuro do trabalho?
Para a geração Z, os modelos mais tradicionais de trabalho não são tão atrativos. Eles preferem jornadas flexíveis, equilíbrio entre atividades profissionais e pessoais, ações de motivação que impulsionam a produtividade.
O trabalho híbrido é uma das preferências dos colaboradores Z. Por um lado, a liberdade de poder trabalhar em casa é um ponto positivo. Por outro, a presença no escritório e o contato com colegas ajuda a quebrar um pouco a rotina e gera vantagens no âmbito social.
A Gen Z também espera que o desenvolvimento de sua carreira seja uma pauta presente entre os gestores. Caso não enxerguem possibilidades de avanço na empresa, podem se sentir insatisfeitos e desvalorizados.
Como as empresas podem aproveitar melhor esses talentos?
O que as companhias podem fazer para atrair e reter esses talentos? Confira a seguir!
Dar oportunidades é fundamental
Uma boa relação entre empresas e colaboradores é aquela em que todos se beneficiam de alguma forma. Os funcionários da geração Z têm qualidades inerentes, como a familiaridade com tecnologias, o que pode ser muito valioso para o negócio.
O que eles querem, por sua vez, é ter oportunidades de crescimento profissional. Por isso, a organização deve oferecer mentorias, treinamentos, orientações, feedback, feedforward e afins.
Atenção à saúde mental
Estamos falando de uma geração majoritariamente ansiosa. Como você já sabe, a Gen Z preza pelo seu próprio bem-estar em detrimento do emprego. Portanto, quando a empresa dispõe de recursos cujo foco é nos cuidados com a saúde mental, os funcionários se sentem acolhidos e veem a companhia como um bom lugar para trabalhar.
Além do mais, com a saúde mental em dia, evitam-se problemas de baixa produtividade e falta de motivação.
Diversidade e inclusão não podem faltar
Essa é uma das prioridades da geração Z, e eles certamente não querem estar vinculados a uma empresa que não cumpre o que prega. Muito além do discurso, os novos talentos estão de olho nas atitudes da companhia.
Questões étnicas e raciais, de gênero e sexualidade devem estar presentes nos debates e atividades da empresa, bem como a inclusão de pessoas com deficiência.
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