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Gestão de conflitos: o que é e por que priorizá-la?
Todo mundo deseja trabalhar em um local onde o clima seja harmônico, não é mesmo? Esse é o ideal, mas pensar em um ambiente completamente livre de divergências é quase uma utopia, basta observar a questão da diversidade de opiniões, por exemplo.
Por este motivo, a gestão de conflitos ajuda a minimizar situações adversas que podem surgir no dia a dia da empresa.
A dificuldade das organizações em lidar com conflitos frequentes
Um estudo completo realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) revela dados interessantes sobre as divergências vivenciadas no espaço organizacional.
Das 236 organizações que responderam ao questionário, 63% relataram lidar com conflitos frequentes. Entre as principais causas do problema, a falta de comunicação ocupa o primeiro lugar.
É válido pontuar, ainda, que apenas em 29,2% das empresas entrevistadas, o setor de Recursos Humanos atua com ferramentas para gerenciar o choque de interesses.
Está na hora de mudar esse contexto, não acha? Acompanhe a leitura deste artigo e entenda mais sobre o assunto!
O que é gestão de conflitos?
A gestão de conflitos envolve métodos e práticas adotadas na corporação de modo a prevenir e solucionar ocorrências de desacordo.
Quando falamos no conceito, nos referimos a uma parte da gerência empresarial que se ocupa de lidar o melhor possível com interesses divergentes no negócio.
Situações conflituosas são inevitáveis, até porque não é raro encontrar pontos de vista opostos. O fato é que os debates podem até ser produtivos se bem gerenciados, mas, caso contrário, podem evoluir para discussões negativas que afetam o clima organizacional.
É importante manter as diferenças, desde que manejadas apropriadamente, isto é, com respeito, empatia e diálogo entre os envolvidos.
Quais as consequências de conflitos constantes nas corporações?
A presença constante de conflitos não resolvidos não é saudável para o negócio. Como consequência, a tendência é que surjam problemas internos que tornam a administração ainda mais desafiadora.
Listamos, abaixo, os principais efeitos gerados por situações conflituosas no trabalho. Confira:
Queda na produtividade
As discussões frequentes deixam o ambiente mais carregado, causando um mal-estar que reflete no baixo desempenho das equipes por dificuldade de concentração, desmotivação e estresse.
Perda de talentos
O clima torna-se desfavorável para a retenção de talentos e potenciais soluções inovadoras que poderiam emergir, assim, a taxa de turnover tende a aumentar.
Prejuízos e demissões
Os prejuízos serão inevitáveis quando o tempo que poderia ser voltado à produtividade passa a ser dedicado à resolução de divergências. Da mesma forma, as demissões também são um dos impactos causados pelos conflitos internos exacerbados.
Absenteísmo e presenteísmo
Os termos correspondem às faltas no trabalho e à presença apenas física, mas sem motivação, respectivamente. São, também, possíveis consequências dos desacordos na empresa.
Como funciona a gestão de conflitos nas empresas?
Manter relações saudáveis no trabalho não é só uma questão de aparências e harmonia, trata-se de aplicar ferramentas verdadeiramente capazes de evitar e atenuar as adversidades.
Lembrando que a pessoa responsável pela gestão de conflitos não deve tender para um dos lados, buscando equilibrar os pontos de vista em busca da melhor saída que não desfavoreça nenhuma das partes.
Nesse sentido, podemos mencionar algumas estratégias eficazes no gerenciamento.
1- Identificando a origem do problema
Antes de intervir na situação, é preciso entender a raiz do problema e, só então, buscar a solução ideal.
Na prática, o melhor a se fazer é conversar individualmente com as partes e ouvir a versão de cada um sem juízo de valor. Qualquer decisão deve ser tomada somente após identificar o que aconteceu previamente e culminou na discussão.
2- Promovendo a comunicação no ambiente de trabalho
A Comunicação é fundamental como medida preventiva contra possíveis confrontos.
Portanto, recomendamos que a comunicação eficaz seja imperativa na rotina da organização, aumentando, assim, o caráter de transparência, credibilidade e sintonia entre as pessoas.
3- Elaborando um sistema de gestão de conflitos
Diferentes tipos de debates podem surgir e é indispensável ter preparo para lidar com cada um deles. Uma ótima dica é desenvolver um sistema de gestão contendo atividades focadas tanto na prevenção quanto na conciliação. Sistemas bem desenvolvidos podem apoiar e muito a mudança de comportamento!
Vejam, como exemplo, este vídeo que demonstra como resolveram um problema com uma pequena mudança no sistema.
Portanto:
- Recolha feedbacks sobre o ambiente e trabalho;
- Promova o tratamento igualitário entre os membros do time;
- Recrute candidatos que tenham fit cultural com a empresa;
- Implemente programas de treinamento corporativo para que todos os profissionais estejam aptos a solucionar conflitos, sobretudo os líderes;
- Promova ações que estimulem a comunicação não violenta.
Qual o papel da liderança na gestão de conflitos?
São diversos os desafios da gestão de equipes, o que se agrava quando há confrontos, mas o líder cumpre um papel fundamental no gerenciamento desses embates.
Geralmente, o líder atua como mediador, servindo como elo entre as partes conflitantes, fomentando a comunicação para que os pares solucionem o problema. A liderança também pode ser conciliadora, contribuindo ativamente para a busca das medidas adequadas diante de uma situação hostil.
Ainda, é papel do gestor acompanhar o desfecho do desentendimento, certificando-se de que as melhores decisões foram tomadas naquele momento e dali em diante.
Neste artigo, trouxemos um panorama sobre a gestão de conflitos e oferecemos algumas dicas para você adotar no seu gerenciamento.
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