Pratique o autocuidado: respeite suas necessidades

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    Pratique o autocuidado: respeite suas necessidades

    Vamos conversar sobre autocuidado? Escrevo esse texto de um lugar muito especial para mim e para meu filho. Foi aqui, em Bariloche, que resolvi tirar uma semana de férias com ele para fazermos juntos algo que amamos fazer e nos conecta – o esporte na neve – e de onde trabalharei pelas próximas duas semanas. Ambos planos feitos no início do ano e que fico feliz em poder realizar.

    Estes planos foram oriundos de algumas das necessidades que tenho: conexão com as pessoas que amo, movimento do corpo através do esporte, tempo para a leitura e reflexão (trouxe 5 livros na mala na esperança de ler todos!) e também de um tempo só para mim. 

    Obviamente que também tenho outras coisas que sinto falta quando não as tenho, mas escolhi esta viagem com estes principais propósitos. Há algum tempo entendi que preciso respeitar minhas necessidades. Se EU não as respeitar, quem fará isso por mim?

    Respeitar a si mesmo também é autocuidado

    É interessante que muitos tem o RESPEITO como um valor importante em suas vidas. Mas não praticam consigo mesmo. Acredito que somos nosso próprio laboratório onde experimentamos com a gente o que faríamos com os outros. Porque não começar respeitando nossas necessidades?

    Por acaso você conhece alguém que levanta às 6h da manhã para atender uma demanda da empresa – viajar para visitar clientes, terminar um relatório ou apresentação para uma reunião – mas não faz o mesmo por um projeto seu como, por exemplo, iniciar seu planejamento financeiro, fazer uma atividade física ou talvez começar algo que irá promover seu autodesenvolvimento? Eu conheço várias e há alguns anos atrás me incluiria nesta lista.

    A empatia é essencial. Mas ela começa com a empatia por você mesmo. Quando praticamos com nós mesmos, trata-se de uma forma de autocuidado. 

    Há tempos atrás conheci uma pessoa muito forte. Cuidava de todo mundo, incluindo os próprios pais. Estudiosa, trabalhadora, filha exemplar e amiga de todos em todas as horas! Mas ela também precisava de cuidado, de atenção. Acabou expressando isso contando história de um estupro que sofreu – mas que depois soubemos que nunca aconteceu – e de uma leucemia que a levou a fazer quimioterapia – o que também se descobriu depois que não era verdade. Ela estava pedindo socorro! Essas histórias foram a forma dela dizer: “Olhem pra mim. Cuidem de mim. Eu sou forte, mas preciso de atenção e cuidado. Também preciso de colo”. 

    Cada pessoa precisa de algo que passa por necessidades físicas, mentais, emocionais, espirituais. Tem gente que precisa de carinho. Outros precisam de segurança. Alguns exigem transparência. Muitos necessitam se relacionar. Outros necessitam de desafios. Ordem, liberdade, reconhecimento, aprendizado, paz. São inúmeras as necessidades existentes e que são mais fortes e importantes, de pessoa para pessoa.

    Sendo atendidas, essas necessidades geram um sentimento positivo de satisfação, prazer, energia, alegria, relaxamento, bom humor, etc. Não sendo atendidas, elas geram sentimentos negativos de desconforto, irritação, preocupação, cansaço, tristeza, exaustão, etc. 

    Seus sentimentos são janelas que mostram suas necessidades atendidas ou não.

    Há pessoas que não entendem o que sentem. Falta-lhes um vocabulário emocional. Sem identificar e entender seus sentimentos, é mais difícil gerenciá-los. Isso traz impactos nas relações pessoais e profissionais. 

    Por outro lado, há aqueles que entendem, mas não fazem nada a respeito,  procrastinando indefinitivamente as coisas que mais necessitam. Será que precisam adoecer física ou mentalmente para começar a olhar para elas? O que estão deixando para trás?

    Seja o que for que você precise, esteja atento. Respeite suas necessidades. Ser quem somos exige coragem de expressar o que sentimos, de deixar claro o que precisamos.  

    Comece agora e reflita: o que você está deixando pra trás que é importante para você?

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