Futuro do trabalho pós-pandemia, segundo estudo McKinsey: conheça 3 tendências

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    Liderança

    Futuro do trabalho pós-pandemia, segundo estudo McKinsey: conheça 3 tendências

    Que as transformações no mercado de trabalho aconteceriam de um jeito ou de outro, isso todo mundo sabe. No entanto, ao sermos surpreendidos pela chegada da pandemia da Covid-19, o mapeamento do futuro do trabalho tornou-se ainda mais intenso e importante.

    O que será que nos aguarda? Quais são as expectativas? Devemos nos preocupar? Sabemos que tais questionamentos ainda passam pela cabeça de organizações ee profissionais. A boa notícia é que existem estudos que avaliam os impactos da crise sanitária no mundo do trabalho e levantam perspectivas para os próximos anos.

    Neste artigo, iremos nos basear no relatório O Futuro do Trabalho Pós-COVID-19, elaborado pela McKinsey Global Institute (MGI). Trata-se de uma análise sobre os efeitos da pandemia em diversos aspectos laborais, com mercados de oito países que, juntos, representam 62% do PIB global: China, França, Alemanha, Índia, Japão, Espanha, Reino Unido e EUA.

    Acompanhe o texto e saiba o que esperar de um futuro próximo com base neste estudo.

    O futuro do trabalho pós-pandemia

    Entre as inúmeras preocupações trazidas pela pandemia, as mudanças no contexto trabalhista foram e continuam sendo uma das mais preocupantes. As transformações digitais são grandes responsáveis pela aceleração desse cenário. Esse fator, por exemplo, é responsável por como as pessoas se relacionam com seus trabalhos, para dizer o mínimo.

    Consequentemente, surge a necessidade de adaptação e até mesmo de recolocação profissional, em alguns casos, conforme aponta o estudo da McKinsey. Há, ainda, outras demandas que profissionais de diversos tipos de indústria precisam se atentar.

    3 tendências que reconfiguram o trabalho

    A análise considerou 800 ocupações e as quantificou mediante agrupamento em dez categorias de trabalho, conforme:

    • Proximidade com colegas e clientes;
    • Quantidade de interações interpessoais;
    • Caráter presencial e ambientes fechados.

    Entenda.

    1. Menos presencial e mais trabalho remoto

    Peguemos, por exemplo, a tendência do home office. Visto que é um modelo funcional e até mesmo econômico para as empresas, a tendência é que o trabalho remoto permaneça, junto ao modelo híbrido. Esse movimento destaca o quanto é imperativo manter uma cultura organizacional forte.

    O trabalho à distância e os encontros virtuais continuarão, mesmo que menos intensos do que no auge da pandemia. Isso se dá principalmente em ramos produtivos e administrativos, cujo uso de dispositivos móveis é fundamental.

    Por outro lado, vale destacar que há atividades que apresentam melhores resultados quando realizadas presencialmente. Este é o caso de sessões de feecback, feedforward, brainstorming, negociações entre outras.

    No entanto, a alteração mais significativa diz respeito às áreas que requerem maior proximidade entre as pessoas. Os trabalhos que demandam maior contato foram os que mais sofreram e sofrerão alterações.

    Segundo o relatório da McKinsey, ramos como assistência médica, cuidados pessoais de beleza e estética e atividades que demandam interação presencial com clientes também tendem a observar mudanças. Trata-se de um “efeito dominó”, como diz o estudo, de outras categorias de trabalho.

    2. Automação e Inteligência Artificial

    A automação de processos é cada vez mais presente, e assim seguirá sendo, bem como a implementação de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para dois terços dos executivos seniores.

    Uma descoberta interessante da McKinsey é que as categorias profissionais que envolvem presença física tendem a ter maior adesão à automação. Isso porque, durante a pandemia, foi preciso reduzir o número de pessoas trabalhando juntas e, ainda assim, continuar atendendo a alta demanda do público.

    Aliás, vale pontuar que a pandemia do novo coronavírus acelerou o desenvolvimento científico e tecnológico, aumentando a oferta dessas soluções e tornando-as ainda melhores e mais economicamente viáveis.

    3. Recolocação profissional pode ser uma realidade

    A McKinsey pôde concluir que 25% dos profissionais dos oito países analisados poderão enfrentar uma transição de carreira até 2030. Essa tendência tem relação com o fato que as ocupações de alta remuneração estão em ascensão, enquanto as de baixa remuneração entraram em declínio.

    Com isso, faz-se necessário o desenvolvimento de novas habilidades, sejam elas técnicas ou comportamentais. O levantamento mostrou que, em ocupações com salários mais baixos, são utilizadas competências cognitivas básicas, físicas e manuais durante 68% do tempo. Já nos empregos com faixas salariais mais altas, as mesmas habilidades são usadas em 20% do tempo.

    Futuro do trabalho pós-Covid: a importância das empresas se adaptarem

    O futuro do trabalho exige capacidade de adaptação. Destaca-se a importância de as empresas repensarem modelos de trabalho e adesão às novas tecnologias. Porém, há um ponto essencial nisso tudo, o fator humano. Isso nos leva à necessidade de capacitação de líderes, afinal, eles são responsáveis pelo maior ativo de uma organização, independente de quaisquer crises econômicas e sanitárias.

    A Unblur oferece soluções como o programa u-Leadership. O workshop Estilos de Liderança. Indicamos para líderes visionários que desejam ampliar sua visão – em períodos de crise, ou não – para engajar pessoas, alcançar objetivos e lidar com diferentes perfis de profissionais. Este tema é de seu interesse? Aproveite e conheça também algumas dicas para lideranças no pós pandemia.

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