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FORTO: 9 dicas para evitar a Síndrome no Ambiente Corporativo
Você já ouviu falar em FORTO? Parece que a cada dia surgem novas siglas e denominações para sensações que as pessoas têm em relação ao trabalho, especialmente em contextos como o de crises sociais, econômicas e sanitárias, como, por exemplo, a pandemia de Covid-19.
Este é o caso do FORTO, “fear of returning to the office”, que em português, significa “medo de retornar ao trabalho” ou Síndrome do Ambiente Corporativo!
A retomada não parte de onde paramos
Até o fim de setembro deste ano, 72% da população brasileira havia recebido ao menos uma dose da vacina. Porém, pouco mais de 50% está com a imunização completa, é o que revelam os dados do mapa da vacinação contra Covid-19.
A lentidão nesse processo, porém, não impediu a reabertura do comércio, que acontece gradualmente, mas já tem movimentado as ruas dos grandes pólos urbanos ao interior do país. Aliás, a capital paulista registrou, em outubro de 2021, alta de 17,6% no varejo em pontos de venda.
No mesmo sentido, os ambientes corporativos estão se movimentando, algumas empresas retomando 100% às atividades presenciais, outras apostando no trabalho híbrido (junção entre o home office e o presencial) e mesmo as que ainda apostam nas atividades remotas já começam a considerar um possível retorno.
A retomada não parte de onde paramos, afinal, os traumas e o extremo cansaço mental, resultado dos dois últimos anos, levarão algum tempo para serem tratados. E se o contexto não fosse de extremo cuidado, a volta à vida “normal” até poderia ser menos problemática. Mas, toda cautela ainda é necessária.
Continue a leitura deste artigo e entenda mais sobre a insegurança que tem tomado a mente de colaboradores em todo o mundo e o que fazer perante este cenário tão desafiador!
O que é FORTO?
Medo de voltar ao trabalho: é assim que podemos descrever o sentimento de quem viveu quase dois anos em regime de home office e agora se prepara para voltar a frequentar o escritório.
Para muitas pessoas, exercer suas tarefas em casa foi muito benéfico na prevenção da saúde nesse longo período de pandemia. Embora a saúde mental de boa parte dos trabalhadores tenha sido afetada pela crise sanitária, o home office contribuiu para equilibrar a situação e atenuar os riscos de contágio da doença.
Acontece que agora, momento em que muitas companhias planejam voltar às atividades presenciais, os funcionários podem se deparar com sentimentos gerados pelo receio de tornar a frequentar o espaço físico da empresa.
É preciso salientar, contudo, que esta nova síndrome, mesmo que venha se difundindo especialmente no exterior, ainda não está classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
4 sintomas da síndrome de pessoas com medo de voltar ao trabalho
Certamente, funcionários que estão prestes a vivenciar o retorno ao modelo presencial de trabalho apresentam alguns sinais indicativos de FORTO. Aliás, esses sinais podem ser resumidos em expressões da ansiedade.
São eles:
- Preocupação excessiva;
- Batimento cardíaco acelerado;
- Grande dificuldade para dormir;
- Aumento do estresse e impaciência.
Todas essas questões podem levar, ainda, ao consumo elevado de medicamentos tranquilizantes, o que pode afetar a produtividade no trabalho.
9 dicas para evitar o FORTO
Bom, a fobia causada pela volta da rotina tradicional pode ser inevitável em um primeiro momento. No entanto, é fundamental adotar certas atitudes para minimizar o medo e continuar garantindo a segurança sanitária de todos.
Isso envolve as orientações da liderança e a colaboração dos próprios funcionários para seguir os protocolos estabelecidos. Já conhecemos bem as recomendações para evitar a propagação da doença, mas não custa lembrar:
- Usar máscara cobrindo boca e nariz;
- Higienizar as mãos com frequência;
- Manter distância de 1 a 2 metros;
- Tomar as duas doses da vacina.
Para melhorar a experiência dos colaboradores no escritório, a gestão pode adotar, ainda, medidas de seguranças extras.
São elas:
- Reconfigurar o espaço para possibilitar o distanciamento;
- Implementar o modelo híbrido, em que parte dos funcionários trabalha em casa e outra parte no escritório, desde que seja flexível e dê autonomia aos colaboradores;
- Reforçar a comunicação e a escuta humanizada entre a liderança e as equipes;
- Fornecer apoio psicológico profissional, pequenos intervalos para descanso e até mesmo momentos de atividades físicas ao ar livre;
- Evitar o microgerenciamento, já que é uma postura controladora e gera ainda mais estresse no trabalhador.
É papel das lideranças, no cenário pós-pandêmico, proporcionar boas condições de segurança para a saúde física e mental, que também deve estar em pauta, de modo a evitar que o FORTO se manifeste entre os colaboradores.
Inclusive, é indispensável que gestores conheçam bem as pessoas que compõem seus times e, assim, será possível lidar com as limitações de cada um deles.Você quer se aprofundar neste tema? Leia o nosso artigo: Tipos de funcionários: os principais perfis de colaboradores.