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Conselho consultivo: por que implementar em sua empresa?
Somente um empreendedor é capaz de conhecer a fundo a realidade e as dores de sua empresa – e senti-las na pele. Porém, a atuação de um conselho consultivo é um grande diferencial e pode ajudar a guiar os próximos passos do negócio rumo ao sucesso.
Aliás, é importante ter um comitê à disposição da sua empresa desde o início para prevenção de problemas. Em 2020, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) realizou uma pesquisa acerca da governança em empresas familiares, e apontou que a maior parte desse cuidado se inicia no conselho consultivo.
Para entender o que é esse organismo, o que ele faz e por que é importante para as empresas, continue a leitura!
O que é um conselho consultivo?
Se pudéssemos resumir o empreendedorismo em algumas palavras, diríamos que é uma constante tomada de decisões – e, por vezes, uma liderança solitária. É óbvio que empreender vai muito além dessa concepção, porém, cada ação de quem empreende é decisiva para o negócio.
Mas, nem sempre é fácil escolher o melhor caminho a ser seguido e é aí que o comitê entra em cena.
Um conselho consultivo reúne profissionais diversos e experientes com a finalidade de dar suporte nas escolhas da organização de forma estratégica. Seus membros realizam encontros periódicos, geralmente mensais, para analisar as questões do negócio e contribuir nas definições estratégicas.
Trata-se de um grupo facultativo e que não possui poder deliberativo, já que sua função é de orientar (ou aconselhar, como o próprio nome já sugere). Nesse aspecto, diferencia-se do conselho administrativo, que define normas e condutas as quais a companhia deve, necessariamente, seguir.
O grupo de orientadores é comum em empresas de pequeno porte e familiares, embora se adapte também para qualquer tipo de negócio.
Por que ele é tão importante para as empresas?
Incluir essa equipe nas empresas significa que os sócios e as lideranças receberão mentoria, direcionamento e recomendações relacionadas a:
- Gestão;
- Mercado;
- Práticas administrativas;
- Estrutura organizacional;
- E tudo o que for necessidade do negócio.
A atuação de um bom conselho consultivo contribui para o cumprimento de metas e propósitos iniciais da organização, favorecendo seu desenvolvimento. Além disso, contar com um grupo de profissionais com experiências variadas colabora para uma visão mais ampla e diversa, o que melhora a sensibilidade e apura o olhar dos decisores.
Como deve ser composto o conselho consultivo das empresas?
Para que a atuação do grupo seja eficaz, é essencial que sua formação seja pensada de forma estratégica, considerando os atributos de cada membro e as necessidades do negócio e mercado.
Vale lembrar que o órgão pode ser temporário ou permanente, e a rotatividade é interessante nessa composição.
Quanto ao número de integrantes, dependerá do porte da empresa, mas, geralmente, pequenos negócios contam com equipes de 3 a 5 pessoas. Recomenda-se também que o número de membros seja ímpar para possibilitar o desempate nas votações, caso elas sejam adotadas.
Vale ressaltar que a independência é um fator fundamental para os conselheiros, de modo que suas orientações sejam objetivas e sem interferência de conflitos de interesses e limitações.
Quais as principais características dos participantes desse comitê?
Diversidade é a palavra-chave na composição do conselho consultivo! O grupo deve ser integrado por pessoas de diferentes áreas, gêneros, raças e idades, desde que suas ações sejam alinhadas e coesas.
Portanto, trata-se de uma equipe formada por profissionais de contabilidade, direito, marketing, e qualquer outra especilidadeque possa contribuir nas demandas por melhorias na empresa.
Outro ponto de suma importância é a experiência dos membros desse comitê. Por isso é tão importante escolher profissionais com trajetórias específicas e variadas vivências, especialmente no âmbito do empreendedorismo.
Por que implementar em sua empresa?
Boas práticas de governança geram bons resultados, inclusive, companhias que se encaixam nesse perfil são atrativas aos olhos dos investidores. Segundo pesquisa da McKinsey, 83% dos investidores pagariam mais pelas ações de empresas cuja gestão conta com projetos de governança corporativa.
Contar com um grupo de orientadores também é vantajoso no que se refere à estruturação das ações administrativas estratégicas e bem fundamentadas. Consequentemente, o negócio tende a se consolidar no mercado e ser valorizado por seu gerenciamento de excelência.
Quanto aos negócios de família, a implementação do conselho é benéfica para intermediar conflitos, se for o caso, bem como para momentos de transição administrativa. Isto é, o processo de sucessão empresarial é facilitado pelo grupo, que prepara a nova geração para chefiar a companhia.
O conselho, por outro lado, é diferente de uma consultoria, que tem caráter pontual, enquanto o conselho consultivo possui uma atuação mais abrangente. Ainda, a atividade dos conselheiros não interfere na autoridade dos gestores, visto que suas recomendações podem ou não ser seguidas.
Diante desses aspectos, é notável o valor de conselhos consultivos para se obter um melhor “norte” na tomada de decisões. As empresas só têm a se beneficiar, e sua gestão já não será uma tarefa tão difícil. Por falar nisso, falar sobre gerenciamento sempre é pertinente. Aproveite e saiba também o que é o microgerenciamento e por que evitá-lo em sua empresa.