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Até quando vamos evitar o julgamento?
Até quando vamos evitar o julgamento?
Ah, o título chamou atenção? Você se identificou de alguma forma? Você é do tipo de pessoa que evita o julgamento?
Separe seu café e venha comigo. Hoje compartilharei algumas provocações que eventualmente podem trazer alguns insights para você.
Além disso, o artigo de hoje trará momentos em que deixei o protagonismo de lado. É um exercício de vulnerabilidade e sobretudo sobre o que se pode fazer para se desafiar constantemente e “conviver” com um grande inimigo: o autojulgamento, a autocrítica, a sabotagem.
Trabalhando demais para os outros!
Ao longo da carreira executiva, sempre trabalhei demais, entreguei resultados além do esperado, me dediquei à empresa e aos outros! E isto se refletiu na maneira como me posiciono, que me coloco como protagonista de minhas realizações.
Uma vez ouvi de um gestor, que admiro muito, a seguinte metáfora:
“Você trabalha tanto, suas entregas são extraordinárias e você receberá um prêmio. No dia da entrega você está tão cansada, tão exausta que não consegue subir ao palco e, outra pessoa sobe ao palco para receber o troféu em seu lugar.”
Ou seja, eu não dava visibilidade às minhas realizações. Inclusive, não me dedicava a gerir a minha carreira com a mesma intensidade do meu compromisso com a entrega de resultados para os outros.
Autocrítica em demasia – medo do julgamento!
Ao empreender, o compromisso com os outros, continua, como sempre. Busco gerar valor para os meus clientes, colaborar com minhas sócias, impactar positivamente as pessoas com as quais eu interajo, me dedicar às pessoas que amo.
Então, você pode me perguntar: isso não é bom? Claro que é.
Então, qual é a questão?
Tanto na vida cotidiana, na corporativa ou no empreendedorismo é importante dar visibilidade às realizações, compartilhar aprendizados, expor-se aos outros e…correr o risco do julgamento.
E aí é onde eu procrastino e, claro, evito o julgamento.
No mundo em que vivemos, precisamos nos comunicar da maneira mais eficaz, pelos meios que as pessoas preferem e, isso inclui compartilhar reflexões e aprendizados sobre diversos temas em canais diferentes.
Pode ser em uma live, um workshop, uma newsletter, um podcast, um vídeo, e por aí vai…
De maneira tímida, comecei a escrever alguns artigos, posts e agora a newsletter “Café com Sassá”. Confesso que demoro um tempão para atender dois critérios importantes para mim:
- Ser fidedigna com a minha prática e atitudes diárias
O objetivo é fazer com que você consiga identificar um conteúdo meu e pensar:
“Foi a Sassá que escreveu este texto.”
Neste momento estarei vulnerável. Além disso, irei me expor a julgamentos, começando pelos meus próprios. O que será que as pessoas vão pensar sobre o que estou compartilhando?
- Gerar valor a você leitor que dedica o seu tempo para ler
Me preocupo em refletir sobre a mensagem que quero passar ao leitor, com o que estou compartilhando.
Quero contar histórias que promovam a diferença
Ao escrever, falar ou compartilhar algo, não é sobre mim, é sobre a reflexão, o insight, o impacto que pode gerar no outro. Quando escrevo para o outro, o foco está na minha humilde capacidade de produzir e contribuir com o outro”
Esta vontade de contar histórias, de escrever, vem de muito tempo. Em 2021, escrevi um capítulo do livro “Mentores e suas Histórias Inspiradoras da Editora Leader”.
Iniciei, então, um processo para honrar a minha história e proporcionar ao leitor, quem sabe, inspiração para ir atrás de seus sonhos.
E você, o que te motiva a correr atrás dos seus sonhos?
Tenho refletido sobre ir além e em algum momento escrever sobre essa jornada toda e, para isso, realizei recentemente um curso sobre Escrita Criativa com James McSill – especialista na arte de escrever e contar histórias.
Aprendi que escrever é muito mais do que colocar ideias no papel, é um ato de amor. Quanto mais verdadeiro, mais lindo será o ato de amor.
Aprendi que os escritores “escrevem” e os editores “editam”. Parece engraçado e é verdade. Assim, meu desafio é simplesmente exercitar “escrever”.
Quando simplesmente escrevo, depois tenho a possibilidade de efetuar cortes, editar, escrever e reescrever dezenas de vezes. Já, quando estamos em uma live, uma palestra, um workshop, um podcast e, estamos ao vivo, isto não é possível – está lá, tudo gravado.
Quando assisto a primeira live que eu realizei, contando com a generosidade da anfitriã, antes de ver a mensagem vejo todos os defeitos – gestos, cacoetes de linguagem e aí vai. E o julgamento é forte: que vergonha!
Minha história na Unblur
Como consultora na #unblur e como voluntária em um programa de mentoria para mulheres, tenho realizado lives, workshops e palestras; sozinha ou compartilhando o palco com minhas sócias ou outras pessoas e, tem sido uma experiência, ao mesmo tempo desafiadora e gratificante; desafiadora por me colocar em um espaço de desconforto e gratificante ao impactar com temas de #carreira e #protagonismo . Tenho aprendido que os erros que eu vejo são imperceptíveis diante do impacto que pode gerar para as pessoas, que uma boa preparação é de grande valia e, que eu posso ser mais bondosa e generosa comigo mesma. E aqui, vem algo interessante: quanto mais as realizo, mais vejo oportunidades de melhorar e me esforço para que isso aconteça da próxima vez.
Recentemente, lançamos na #unblur o podcast #DêUmUnblurNaSuaCarreira que também tem sua versão em vídeo. Coloquei muitos empecilhos para não realizá-lo. Já minhas sócias colocaram todas as possibilidades e a importância de realizá-lo e foram persistentes! Obrigada por me desafiar, sempre!
E o podcast nasceu e foi lançado no último dia 08 de março de 2023. No dia da primeira gravação, meu nervosismo, ansiedade e desconforto eram visíveis, ao menos para mim. Quando terminou, senti um alívio, vi que não era o fim do mundo e, sim, eu poderia me preparar mais para trazer, junto com minhas sócias, mensagens sobre #carreira #empreendedorismo e tantos outros temas que podem gerar valor e impacto para nossos, agora #ouvintes.
🎙️Dê play e se inspire! https://lnkd.in/djX983yy
Tenho aprendido que uma equipe diversa, como a nossa na #unblur, é muito importante para:
- ficar dentro da caixa: usar ainda mais nossos melhores talentos.
- pensar e agir fora da caixa: se desafiar a fazer algo diferente todos os dias, pode ser algo simples como experimentar uma comida, fazer um novo trajeto para o trabalho, ou gravar o podcast.(rsrsr)
Sabe aquela pergunta “Qual foi a última coisa que você fez pela primeira vez na vida?
Uma destas coisas foi gravar o primeiro episódio do podcast #DêUmUnblurNaSuaCarreira.
Conto tudo isso e trago algumas reflexões muito úteis para mim em minha jornada de autoconhecimento e, quem sabe para você:
- É impossível agradar a todos, logo faça o seu melhor.
- É importante ter alguém que nos desafie, mesmo que isso te irrite e você queira se manter no “quentinho”.
- Sempre temos algo a melhorar e esta é a beleza da vida.
- As críticas são inevitáveis, aproveite para aprender com elas. O #feedback sempre trás a possibilidade de um #feedforward.
- Quando nos desafiamos, desenvolvemos nossa inteligência emocional #qe.
- Enfrentando nossos sabotadores, enfraquecemos o #crítico, o #julgamento.
Convido você leitor a dar uma espiada em nosso podcast https://lnkd.in/djX983yy #DêUmUnblurNaSuaCarreira” . Ficaremos felizes com suas percepções, criticas e sugestões.
Por fim, o que este texto reverberou em você?
Tens evitado algum posicionamento por receio do julgamento?
Me conta!
Obrigada pelo seu tempo!